8.9.11

Fashion blessed by God



Santificado sejam os lances de inverno
O antidoto para os entraves eclesiásticos 
vem das estrelinhas do livro
O crime do padre Amaro, de Eça de Queiroz
E que os deuses iluminem a moda! 

                                                                                                                         By: Bob Welfenson

 Acho que chegamos ao ponto certo, em um dos temas que mais aprecio diante do enorme mundo da moda moderna, o encontro entre religião e a moda. Um encontro fascinante e curioso, que gera polemicas e tabus. Mas será que as pessoas erram por levar a sério demais a moda ou a religião? Você pode não saber, mais moda e a arte em si possui várias coisas semelhantes a religião, uma delas é o ato da fé, temos fé naquilo que acreditamos e expressamos, sendo na arte ou na religião. Hoje em dia na moda atual, tudo pode virar influencias e inspirações, desde uma nova maneira de usar uma saia e até mesmo um velho trecho escrito em bíblias e outros livros sagrados.


 Podemos estar certos e convictos naquilo que acreditamos e defendemos, tentamos nos expressar ao máximo através da arte, em meio a comunicação visual. Conseguimos falar sem precisarmos abrir sequer a boca. Hoje a moda contemporânea esta farta de pensamentos ideológicos, que nos fazem pensar a respeito do que somos feitos. Se a religião é pura imaginação humana, se a arte é a matéria física gerada por nossos pensamentos e opiniões.













  Hoje em dia, a religião e seus fatores se tornaram fruto de influencias para estilistas e designers de todo o mundo, assim avançando e inovando o mercado da moda nacional e internacional. Nos mostrando em editoriais, desfiles e coleções, que a arte pode ligar tudo, que sempre há um caminho levado a arte, tudo presente e interligado gerando emoções e expressões. Podemos ver essas influencias como Alexander McQueen, Yves Saint Laurent, João Pimenta e muitos outros.



  A cada dia o mundo da moda, sofre criticas e afrontes por parte de igrejas católicas radicais, onde geralmente acusam empresas e suas publicações por blasfêmia e por induzir pessoas a praticarem blasfêmia. Não consigo ver nexo em nada daquilo que a religião nos ponhe a prestar, não vejo essa necessidade de radicalização por parte de religiões, são apenas mentiras escritas e traduzidas por homens e que são seguidas a rigor, gerando turbulências naquilo que é concreto e solido, a arte e sua alma produzida por nós.




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